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Sacramento da Confissão

O sacramento da penitência e reconciliação (confissão) e a Unção dos Enfermos compõem os dois sacramentos de cura. O Senhor Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, quis que sua Igreja continuasse, na força do Espírito Santo, sua obra de cura e salvação. Por isso, celebramos esses sacramentos.
As pessoas que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão das ofensas feitas a Deus e são reconciliadas com a Igreja a quem também feriram. Cristo instituiu o sacramento da Penitência para oferecer nova possibilidade de conversão a todos os pecadores da Igreja, para que possam voltar à comunhão com Deus.
A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida de absolvição, continua a ser o único meio ordinário de reconciliação com Deus e com a Igreja. Esse sacramento deve ser considerado também como festa de reconciliação com Deus e a comunidade. É sacramento do encontro da pessoa pecadora convertida com o Pai, cheio de amor e misericórdia.
Os Presbíteros devem estar sempre disponíveis a atender a confissão das pessoas que a procuram. Especialmente durante a Quaresma, deve-se realizar nas comunidades uma catequese sobre o sentido do pecado e da conversão, como também a respeito da necessidade de os fiéis se confessarem, pelo menos uma vez por ano, preferencialmente por ocasião da Páscoa.
O Rito para a reconciliação individual de penitente estabelece que o sacerdote ou o próprio penitente, se oportuno, leia algum texto da Sagrada Escritura, o que pode ser feito também na própria preparação para o sacramento. A Palavra de Deus ilumina o fiel para o reconhecimento de seus pecados, chama à conversão e o leva a confiar na misericórdia divina.



Orientação Pastoral - Dicas para se fazer uma boa confissão:

1) Examine sua consciência antes de ir para sala de confissão. Não deixe para lembrar quando estiver diante de seu confessor.
2) Não entre na sala para confessar pecados dos outros (filhos, filhas, esposos, esposas, família ou mesmo do vizinho), fale dos seus pecados.
3) Perca o hábito de dizer aqueles pecados que você não fez por exemplo: Há! Eu nunca matei, nunca roubei, eu só muito bom(a). Portanto, confesse os seus pecados.
4) Confessar não é  fazer análise psicológica. Sendo assim, caso necessite de orientação em problemas pessoais, ou precise de mais tempo com o sacerdote, marque na secretaria outro horário.
5) Sala de confissão não é lugar de tirar dúvidas teológicas ou mesmo existenciais, isto demanda tempo. Além disso, lá fora pode ter alguém querendo realmente confessar.
6) Assuntos relacionados a batismo, primeira eucaristia, crisma, casamento não podem ser resolvidos no horário de confissão com o padre. Eles poderão ser resolvidos na secretaria, onde as pessoas que ali estão são preparadas para isto.
7) O momento que o padre ali está, é para atender confissão, ou seja, derramar a misericórdia de Deus. Se o seu caso for de uma orientação espiritual, que é diferente de uma confissão, solicite outro horário com padre para isto. Logo, não fique irritado se o mesmo te disseres que este momento é de confissão.
8)  Não frequente o confessionário somente para pedir uma benção, a não ser que seja urgente. Caso contrário, peça esta benção em outra ocasião.
9) O sacramento administrado no confessionário é exclusivamente o da confissão.
10) Quando for confessar seja objetivo em suas palavras, não fique fazendo rodeios diante do confessor. Lembre-se, ele esta ali é para usar da misericórdia de Deus para com você.
11) O respeito ao outro que esta lá fora esperando, faz parte da boa educação, assim sendo, procure ser breve em sua confissão.
12) O seu primeiro confessor, deve ser o padre responsável pela paróquia, na qual você reside. Se você não confessa com ele, seria bom repensar esta idéia, porque ele poderá te ajudar muito mais do que um padre desconhecido. No entanto, se você não sente a vontade com isto, você tem plena liberdade de procurar outro confessor.



* Este texto foi baseado no Diretório Pastoral Litúrgico-Sacramental. Igreja Católica. Arquidiocese de Belo Horizonte. FUMARC, 2007.
       
Fonte: Orientações e Normas para o Sacramento

 (texto adaptado)

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