O dia mundial do trabalho foi criado em 1889 por um congresso socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à greve geral que aconteceu em 1º de Maio de 1886 em Chicago, o principal centro industrial dos Estados Unidos.
Naquela época, milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada diária de trabalho de 13 para 8 horas. Houve manifestações, passeatas, piquetes e discursos que movimentaram a cidade, mas a repressão foi dura por parte da polícia.
Algumas pessoas foram feridas e oito lideres trabalhistas foram presos, julgados sumariamente e enforcados. É justamente em memória dos oito mártires de Chicago e das reivindicações operárias e por tudo que esse dia significou na luta dos trabalhadores pelos seus direitos, que foi instituído o 1º de Maio – Dia Mundial do trabalho – servindo de exemplo para o mundo todo.
No Brasil a data é comemorada desde 1895 e virou feriado nacional em setembro de 1925, por decreto do então presidente da República, Artur da Silva Bernardes. Outro ponto muito importante atribuído ao dia do trabalho foi a criação da consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em maio de 1943 durante a Era Vargas (Presidente Getúlio Vargas).
O dia 1º de Maio é um dia de luto, mas também de luta, a qual não deve terminar tão cedo, devido às várias injustiças que ainda são praticadas pelo capitalismo que impera mundo afora, onde os empresários só visam ao lucro, sem se preocupar com o bem-estar de quem realmente produz a riqueza da sociedade.
Absurdos como trabalho escravo e baixos salários ainda persistem. Sabemos que a grande maioria dos trabalhadores é mal remunerada e, na realidade do nosso país, a maioria tem pouco e a minoria tem muito. Assim, precisamos todos lutar por uma melhor distribuição de renda no Brasil.
Marcelino
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