Conexa à paz, está a paciência, o quarto dom do Espírito Santo. Cristo foi desta o modelo, pois, resignadamente, suportou os maiores tormentos sem repreender seus algozes ou revelar qualquer revolta, mantendo-e imperturbável no meio das dores mais terríveis. Jesus Cristo, através de sua vida, mostrou que em tudo devemos buscar ser pacientes.
São Lucas revela que “é pela paciência que salvareis a vossa alma” (Lc 21, 19). É por isso que o Antigo Testamento assevera: “o homem paciente vale mais que o valente; e o que domina o seu ânimo, mais do que o conquistador
de cidades” (Provérbios 16, 32). Por isso, como diz a Bíblia, não devemos ser impacientes, uma vez que a paciência está ligada à paz sem qualquer perturbação, ou seja, paz como plenitude da felicidade, consequência da comunhão com Deus, mesmo que os nossos olhos estejam tristes.
Com tranquilidade e paz divina, a superação dos tormentos naturais tem influência positiva e impede a revolta, a depressão, o desespero e suas funestas sequelas.
Dessa forma, São Paulo nos aconselha: “sede firmes e constantes, trabalhando sempre na obra do Senhor, sabendo o que vosso trabalho não é vão ao Senhor” (1Cor 15, 58).
Sem querer me revelar impaciente, gostaria de lembrá-los que as obras da casa paroquial e do centro pastoral (salas de catequese e reuniões), na parte de trás da matriz, estão paradas há nove meses, por falta de recursos.
Precisamos terminá-las de forma a ter um pouco mais de conforto para todos nós.
A Igreja é a nossa segunda casa, onde buscamos o alento espiritual.
Cuidemos bem dela. Lembra de uma música de Lúcio Barbosa que dizia: “Tá vendo aquela igreja, moço? Eu também trabalhei lá”. Pois é! Precisamos continuar trabalhando lá! Com esta lembrança, gostaria de convidar a todos
para participar dos nossos almoços e a continuar com os donativos em prol de
nossas obras.
Juca
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