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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Sal da terra e luz do mundo

Por Paróquia São João Batista   Postado As  05:36   Sem Comentários



O Evangelho deste fim de semana trata-se de duas imagens muito importantes ligadas aos nossos sentidos: o sabor e a luz. Esse texto constitui uma das mais claras afirmações evangélicas da missão dos discípulos de Jesus.
Não nos é pedido para salgar ou iluminar, mas ser sal e luz. A preocupação de cada um deve ser alcançar a plenitude humana. A pessoa que é sal tempera tudo o que toca. A que é luz ilumina tudo a seu redor.
Embora o sal e a luz não tenham nada em comum, há um aspecto no qual coincidem. Nenhum dos dois é proveitoso por si mesmo, mas é imprescindível aos outros. O sal só é útil quando acompanha os alimentos. A luz não é para ser vista; mas para possibilitar uma visão clara das coisas. Ela serve para que se possa ver o que já existe.
O sal é um dos produtos mais simples, mas também mais imprescindíveis para nossa alimentação. Suas propriedades são principalmente duas: dar sabor e conservar os alimentos. Ele atua no anonimato. Se um alimento tem a quantidade de sal que precisa, ele passa despercebido, ninguém se lembra dele. Mas quando em um alimento falta sal ou há em excesso, todos reclamam. O que importa não é o sal, mas a comida temperada com sal.
O tema da luz é muito frequente na Bíblia. Não só porque ela é essencial à vida, mas porque o ser humano não pode desenvolver-se na escuridão. Por isso ela é símbolo da vida e a escuridão é símbolo da morte.
Não podemos esquecer outro aspecto importante nas duas imagens usadas por Jesus. O sal, para salgar, tem que desfazer-se, dissolver-se, deixar de ser o que era. A lamparina ou a vela produzem luz, mas o azeite ou a cera se consomem.
Padre Adroaldo

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Paróquia de São João Batista - Viçosa - MG

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