Para alcançarmos a santidade, somos chamados (vocacionados) a ouvir a voz do Senhor e nos colocar a seu serviço. Amando com o mesmo amor de Cristo Jesus, nos empenhamos, dia a dia, a levarmos a nossa cruz: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt 16, 24).
Sendo
assim, cada um, segundo os próprios dons e funções, precisa progredir, sem
desânimo, pelo caminho da fé viva, que estimula a esperança e que atua pela
caridade. Tantas pessoas se consagram a Deus, na virgindade ou no celibato, dom
da graça divina que o Pai concede a alguns (cf. Mt 19, 11; 1Cor 7, 7).
Do
mesmo modo, os esposos e pais cristãos ou aqueles que se ocupam em duros
trabalhos, podem, através de suas tarefas próprias, aperfeiçoarem-se e se
ajudarem mutuamente para a edificação do Reino. Desse modo, imitando com
operosa caridade a Cristo que, em união com o Pai, continuamente atua para a
salvação de todos, vivamos com o trabalho quotidiano à santidade.
Alguns
cristãos são chamados a dar o máximo testemunho de amor. Por esta razão, o
martírio é considerado pela Igreja como um dom insigne e prova suprema de amor.
Embora seja concedido a poucos, todos, porém, devem estar dispostos a confessar
a fé em Cristo diante dos homens e a segui-lo no caminho da cruz em meio às
perseguições que nunca faltarão à Igreja.
O
homem não consegue realizar a santidade por sua própria força, mas todo esforço
religioso antecede o amor gratuito de Deus. Dessa forma, para que a boa semente
cresça e frutifique, cada pessoa é chamada a ouvir de bom grado a Palavra de
Deus e torná-la concreta em sua vida.
Jovem,
qual a sua vocação? Você se sente “ch-amado”? Você já pensou em seguir Jesus
Cristo mais de perto pela consagração de sua vida? Ser padre é uma questão de
muito amor. Não tenha medo de descobrir o que Deus quer de você!
“Vem
e segue-me!” (Mt 19-21).
Padre Edir
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