Dom
Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero, do Vaticano,
entusiasta e incentivador da Missão Continental, uma das principais
conclusões da Conferência de Aparecida nos diz que: “Temos de
correr atrás dos católicos que abandonam a prática religiosa,
porque nós os batizamos e somos responsáveis pela sua fé”,
declarou em Itaici (1).
Nosso
Senhor Jesus Cristo pergunta: “Qual de vós, tendo cem ovelhas e
perder uma, não abandona as noventa e nove no deserto e vai em busca
daquela que se perdeu, até encontrá-la? E a chamado-a, alegre a
coloca sobre os ombros e, de volta para casa, convoca os amigos e os
vizinhos, dizendo-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a
minha ovelha perdida!’ (Lc 15, 4-6).”
Temos
que obedecer a ordem de Cristo. Vamos buscar os afastados da Igreja e
pregar o Santo Evangelho de salvação para toda criatura (Mc 16,
15).
Afirma
São Paulo Apóstolo: “Anunciar o evangelho não é título de
glória para mim; é, antes, uma necessidade que se me impõe. AI DE
MIM, SE EU NÃO ANUNCIAR O EVENGELHO” (1 Cor 9, 16).
É
preciso ir ao encontro das pessoas, já que elas se afastaram da
igreja. É preciso escancarar portas e janelas e permitir uma
interação entre as pessoas “de dentro” e as “de fora”.
Conectada com essa visão a Igreja tem condições de chegar com sua
mensagem nos corações das pessoas e terá um resultado maravilhoso.
O
Concílio Vaticano II, no decreto Ad Gentes, ensina: “Cada
discípulo de Cristo tem sua parte na tarefa de propagar a fé”
(n.23).
Cada
católico tem que ter consciência da sua responsabilidade de buscar
a “ovelha perdida” e anunciar a Boa Nova de Cristo que tem poder
de libertar toda criatura da cultura de morte.
O
ser humano só pode ter vida e vida com abundância no projeto do
reino de Deus.
Só
no fundamento da doutrina de Jesus de Nazaré, a pessoa pode e deve
encontrar, paz, justiça e salvação.
“No
fiel cumprimento de sua vocação batismal, o discípulo deve levar
em consideração os desafios que o mundo de hoje apresenta à Igreja
de Jesus, entre outros: o êxodo de fieis para seitas e outros grupos
religiosos; as correntes culturais contrárias a Cristo e à Igreja”
(DA n.185).
A
Santa Madre Igreja enfrentou e vai enfrentar sempre os grandes
desafios contrários o seu projeto de paz e justiça e de vida
eterna. Nada pode deter a sua missão em prol da dignidade da pessoa
humana. Temos a promessa de Jesus Cristo: “As portas do Inferno
nunca prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18).
Projeto
Arquidiocesano de Evangelização
0 comentários: