Neste ano de
2015, toca-me profundamente a atitude do Papa Francisco ao citar a
expressão misericordiar, mostrando a primeira missão da Igreja, que
é a de ser testemunha
da
misericórdia.
Misericordiar
é viver a misericórdia, palavra que muda tudo, que muda o mundo,
porque um pouco de misericórdia torna o mundo menos frio e mais
justo. Na mensagem para a quaresma deste ano, o Papa pediu que as
paróquias e comunidades “se tornem ilhas de misericórdia em meio
ao mar da indiferença”.
Esta
foto do Papa sendo atendido em confissão foi amplamente divulgada na
mídia. Por isso, gostaria de refletir um pouco sobre o sacramento da
reconciliação,
ou
seja, a confissão.
O
que é confissão? É o sacramento que celebra a misericórdia de
Deus. Deus quer perdoar a todos os filhos que desejam voltar e viver
bem com Ele. Quem vive o amor misericordioso de Deus é capaz de
levantar-se quando cai e caminhar em direção a Deus e aos irmãos.
Sobre esse assunto, São Boaventura nos aconselha: “Volta, volta, ó
alma a teu Deus, porque se fizeste miserável pelo pecado. Ele é teu
criador, teu redentor”.
Na
cruz esplende, definitivamente, o enorme amor do Senhor de tudo.
Dessa cruz, Ele nos acena para que mergulhemos no oceano de sua
ternura, braços abertos para nos abraçar, parede de carne rasgada
para nos receber em seu Coração.
Após
assim nos inebriar nesse mar imenso de afeição, é preciso fixar a
diretriz sublime de Jesus: “Sede misericordiosos como o Pai celeste
é misericordioso”! Perdoar os inimigos, multiplicar os gestos de
altruísmo ante a dor do próximo, fazer aos outros o que queremos
que eles nos façam, não julgar ninguém, repartir as flores da
amabilidade.
Enfim,
a propiciação dos pecados é o apanágio dos justos, a força dos
santos, o distintivo do seguidor de Jesus Cristo.
É
pela confissão que o cristão demonstra a vontade profunda de
conversão. Mas esse esforço de conversão não é apenas obra
humana; é movimento do coração contrito (Sl 51,19), atraído e
movido pela graça, a responder ao amor misericordioso de Deus que
nos amou primeiro.
O
Papa Francisco convida a todos a experimentar a misericórdia como um
caminho que inicia rumo à Pátria Eterna.
Confissão
não deve ser uma tortura, mas encontro ao aconchego do Pai.
Jesus
te ama, acredite!
Juca
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