O SACRAMENTO QUE
APAGA os pecados, como já vimos, é o Batismo. Assim como também já
vimos que, mesmo após o Batismo, continuamos a experimentar as
fragilidades próprias da natureza humana e a concupiscência, - isto
é, o desequilíbrio que o Pecado Original deixou em nós, uma certa
inclinação ou tendência para o pecado. - A concupiscência vem do
pecado e pode levar ao pecado (CIC §405-409 / 418 / 1425-6 /
1484).
Apenas desejar algo errado é fruto da concupiscência. Mas se você consente e pratica o que pensou de ruim, aí cai no pecado. Um mal pensamento que vem a mente não é pecado até que você se entregue a este pensamento, desfrute dele, entretenha-se propositalmente com ele. Se você resiste, não peca: venceu o mal em Cristo! A concupiscência é, então, ocasião para “combater o bom combate e guardar a fé”, como disse o Apóstolo Paulo (2Tm 4,7).
Assim, o cristão, apesar de ser nova criatura, não mais vivendo no pecado, experimenta ainda situações de pecado: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” (1Jo 1,8).
Apenas desejar algo errado é fruto da concupiscência. Mas se você consente e pratica o que pensou de ruim, aí cai no pecado. Um mal pensamento que vem a mente não é pecado até que você se entregue a este pensamento, desfrute dele, entretenha-se propositalmente com ele. Se você resiste, não peca: venceu o mal em Cristo! A concupiscência é, então, ocasião para “combater o bom combate e guardar a fé”, como disse o Apóstolo Paulo (2Tm 4,7).
Assim, o cristão, apesar de ser nova criatura, não mais vivendo no pecado, experimenta ainda situações de pecado: “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” (1Jo 1,8).
A Igreja pode
perdoar os pecados?
O pecado é infidelidade e injúria a Deus: somente Deus pode perdoá-lo. Mas Jesus, que é Deus e tem o poder de perdoar os pecados (Mc 2,7-12) concedeu à sua Igreja este poder, para ser exercido em seu Nome: “O que ligares na Terra será ligado no Céu, e o que desligares na Terra será desligado nos Céus”, está dito clara e categoricamente, mais de uma vez, nos Evangelhos (Mt 16,19; 18,18; Jo 20,22ss). E os Apóstolos confirmaram que receberam esta missão diretamente do Senhor Jesus, como vemos na Escritura: “Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo por Cristo e nos confiou o Ministério da Reconciliação” (2Cor 5, 18).
Para alguém que realmente crê e observa a Bíblia, não há como negar algo dito e confirmado assim, tão claramente, nas Escrituras. Espantosamente, porém, alguns insistem em procurar subterfúgios, apelando para os maiores "malabarismos mentais" na tentativa de negar esta realidade concreta, esta ordem divina explícita que é fundamental para todo cristão; o Cristo, que pode perdoar os pecados, deu à sua Igreja o poder de perdoar os pecados em seu Nome: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles aos quais os retiverdes (não perdoardes), serão retidos” (Jo 20,22ss).
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