“Tudo que fazemos é uma
gota d’água no oceano, mas se não o fizermos essa gota se perderá
para sempre”. Esse era o ideal que motivava as ações de
caridade de Madre Tereza de Calcutá. Mas qual era o segredo dessa
mulher que nunca deixava que alguém estivesse de braços cruzados à
sua volta e inspirava a todos a assumirem a sua causa?
Seu segredo pode ser
compreendido quando deixamos de realizar juntos nossos trabalhos
pastorais e passamos a fazê-lo em equipe. Mas qual é a diferença?
Madre Tereza explica que o trabalho realizado por diversas pessoas
que não estão unidas pelo mesmo ideal acaba sendo infrutífero, uma
vez que elas se atêm demais às diferenças.
Mas quando o trabalho é
feito em equipe, as diferenças não são tidas como negativas,
pois impulsionam a melhoria e o crescimento daqueles que o
realizam.
Em nossas comunidades
cristãs, infelizmente, muitas vezes desaprendemos a viver em
comunhão quando procuramos reforçar as nossas opiniões, com medo
de que o outro pense que é mais forte do que nós.
Vivemos, então, em um
contexto de competição que leva a uma perda da eficácia daquilo
que realizamos e, o mais triste, faz com que o nosso testemunho não
seja anúncio de Cristo no mundo.
É a comunhão que nos une
e nos capacita a sermos abertos a acolher o outro na nossa vida. Pela
comunhão, o jeito de ser do outro deixa de nos ameaçar e passa a
ser um convite à partilha e ao desenvolvimento na fé.
Cada membro da nossa
comunidade paroquial é chamado a fazer essa experiência com Jesus
no trabalho em equipe. Desafie-se, saia do seu comodismo e deixe que
Deus faça em você essa obra.
Arregace as mangas
e coloque-se por inteiro nessa missão. A partir daí, você
verá quão maravilhoso é Deus e quão grande é sua misericórdia.
Lembre-se que o oceano é composto de muitas gotas que formam uma
grande equipe. Você é uma dessas gotas!
Que Jesus nos inspire a
trabalharmos sempre em equipe, sendo aberto às diferenças e fazendo
delas motivação para alcançarmos realidades ainda maiores.
Padre
Glauber
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