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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Deus e César

Por Paróquia São João Batista   Postado As  10:13   Sem Comentários



O Cristão é um cidadão como todos os outros:
desfruta dos mesmos direitos e tem os mesmos deveres. E os impostos, ele é obrigado a pagar?
A Palavra de Deus nos dá uma resposta...

Em Isaías 45,1.4-6, um rei pagão foi "instrumentos de Deus"  
para libertar o seu povo da escravidão da Babilônia. (Is 45,1.4-6)

Ciro, Rei da Pérsia, foi um excelente comandante e político iluminado. Conquistou todos os impérios do oriente, inclusive a Babilônia.
No ano 538, depois de conquistar a Babilônia, permitiu os judeus voltarem à própria terra e
começarem a reconstruir o templo e a cidade de Jerusalém. O profeta chama o rei pagão de "ungido do Senhor". Ciro torna-se instrumento de Deus, mesmo sem o conhecer, sem mesmo ser membro do povo da Aliança.

O texto sugere que Deus é o verdadeiro "Senhor da História" e que é ele quem conduz a caminhada do seu Povo.
Deus pode se servir de qualquer pessoa para realizar seus projetos. Pode se servir de dirigentes até sem religião, desde que sejam competentes, honestos e saibam promover o bem-estar e a paz.
- O contrário também pode acontecer:
Nem toda pessoa "religiosa" e bem intencionada tem a necessária competência para uma função pública.

Em 1Tessalonicenses1,1-5b, Paulo louva o Senhor, porque a Comunidade de Tessalônica abraçou com entusiasmo o Evangelho, e pela ação do Espírito Santo, deu frutos de fé, de amor e de esperança. (1Tes 1,1-5b) É a carta mais antiga de São Paulo.

No Evangelho, Jesus responde a uma pergunta política. (Mt 22,34-40) 
Discípulos dos fariseus e herodianos, favoráveis ao poder romano, fazem uma pergunta capciosa:
"É permitido ou não pagar o TRIBUTO a César?"
 - Se dissesse SIM: apareceria como colaborador da dominação romana.
  Se dissesse NÃO: seria denunciado às autoridades romanas como subversivo.
- Jesus percebe a armadilha. Pede uma moeda e pergunta:
  "De quem é essa imagem?  "Dai pois a César o que é de César..."
   e acrescenta: "...e a Deus o que é de Deus"

+ "Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus":
"Dar" significa aqui "devolver" a cada um o que lhe pertence.
Não deve dar a César o que não lhe pertence: a ADORAÇÃO,
devida unicamente a Deus (não aos imperadores...).
 Jesus não nega o pagamento do tributo imperial. O amor a Deus não tira as obrigações para com a nação. Mas questiona a pretensão de César de se nivelar a Deus e exigir dos súbditos culto só devido a Deus.

A resposta reduzia César às suas devidas dimensões.
Estamos, de fato, dando a César o que é de César e a Deus o que é de Deus?
   Não podemos "sonegar" o nosso tributo nem a Deus, nem à Nação, nem à Comunidade...

                                      Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa

Sobre o autor

Paróquia de São João Batista - Viçosa - MG

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