Boa tarde a todos!
Há alguns meses, reunimo-nos em Roma e não esqueço aquele
nosso primeiro encontro. Durante este tempo, trouxe-vos no meu coração e nas
minhas orações. Alegra-me vê-vos de novo aqui, debatendo os melhores caminhos
para superar as graves situações de injustiça que padecem os excluídos em todo
o mundo. Obrigado Senhor Presidente Evo Morales, por sustentar tão
decididamente este Encontro.
Então, em Roma, senti algo muito belo: fraternidade, paixão,
entrega, sede de justiça. Hoje, em Santa Cruz de la Sierra, volto a sentir o
mesmo. Obrigado! Soube também, pelo Pontifício Conselho «Justiça e Paz»
presidido pelo Cardeal Turkson, que são muitos na Igreja aqueles que se sentem
mais próximos dos movimentos populares. Muito me alegro por isso! Ver a Igreja
com as portas abertas a todos vós, que se envolve, acompanha e consegue
sistematizar em cada diocese, em cada comissão «Justiça e Paz», uma colaboração
real, permanente e comprometida com os movimentos populares. Convido-vos a
todos, bispos, sacerdotes e leigos, juntamente com as organizações sociais das
periferias urbanas e rurais a aprofundar este encontro.
Deus permitiu que nos voltássemos a ver hoje. A Bíblia
lembra-nos que Deus escuta o clamor do seu povo e também eu quero voltar a unir
a minha voz à vossa: terra, tecto e trabalho para todos os nossos irmãos e
irmãs. Disse-o e repito: são direitos sagrados. Vale a pena, vale a pena lutar
por eles. Que o clamor dos excluídos seja escutado na América Latina e em toda
a terra.
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