Com a proposta do “estudo-meditação” sobre a Palavra de Deus para o mês de setembro, a Igreja pretende animar a caminhada das nossas comunidades; incentivar a partilha da vida e da fé; suscitar ações solidárias; iluminar o itinerário da vida cristã e promover a união das famílias e comunidades.
A fé bíblica que não é intelectual, mas dinâmica e existencial, se expressa em várias dimensões: fé-reconhecimento de Deus, fé-compromisso à Palavra, fé-força no testemunho, fé-abertura ao dom de Deus e fé-aceitação do enviado.
Nesse contexto de caminhada, o amor a Cristo exige um seguimento autêntico, ou seja, demanda reflexões e obras que visem à promoção da vida humana; exige lutas contínuas contra toda forma de escravidão e de exploração.
A liberdade é um dom tão íntimo e exigente que, quando alguém se sente ameaçado a perdê-la, procura reconquistá-la a qualquer custo. Todo caminho de libertação se realiza quando se suprime o poder opressor e se instaura outro poder, o salvífico.
A justiça, por sua vez, é um bem radical, que exige do amor uma “atitude violenta”, ou seja, deixar o comodismo de lado e ousar lutar para fazer diferente diante do novo que se apresenta.
A prática do amor, num contexto de opressão, exige luta. O Deus da paz é antes o da justiça e da liberdade. A paz que serve para manter a injustiça é um grave pecado.
Diácono Edir Martins Moreira
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