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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Partilha: sinal de vida

Por Paróquia São João Batista   Postado As  00:46   Sem Comentários


A palavra dízimo tem origem na contribuição da décima parte dos bens das tribos de Israel para o sustento dos sacerdotes, órfãos e viúvas (cf. Dt 14, 27-29; Nm 18, 26-28). No Novo Testamento a contribuição deixou de corresponder precisamente ao valor de 10% e tornou-se o cumprimento do mandamento do amor, posto em prática pela partilha alegre e generosa (cf. At 11, 27s; Rm 12,13;15,26; 1Cor 16, 2-3; 2Cor 8, 12s).
A lógica da nossa participação não é oferecer um valor em troca de dez vezes mais, como prega a “teologia da prosperidade”, mas, na verdade, trata-se de um gesto de agradecimento feito a Deus pelo que gratuitamente d'Ele recebemos. Oferecemos um pouco de nós mesmos e o fazemos através da Igreja, para que ela possa cumprir a missão que Jesus a confiou: ser anunciadora do Evangelho e exemplo de caridade. Assim, todos os fiéis se sentem participantes e protagonistas na ação pastoral: colaboram para a prática do amor com a coragem de apoiar iniciativas de evangelização, justiça social e solidariedade; também contribuem para a construção dos nossos espaços físicos de oração e formação.
O dízimo é como um termômetro que demonstra o grau de acolhida e de comunhão existente entre nós na Igreja, uma forma de nos fazermos missionários. O retrato de uma comunidade verdadeira como está em Atos dos Apóstolos: “Todos os que abraçavam a fé viviam unidos e possuíam tudo em comum, dividiam tudo segundo a necessidade de cada um. E, a cada dia, o Senhor acrescentava à comunidade outras pessoas que buscavam a salvação” (At 2,44-45.47).
Ser dizimista é uma questão de fé e de amor. Só serão capazes de oferecê-lo com alegria aqueles que se sentirem parte integrante da comunidade, pois formamos um só corpo em que Cristo é a cabeça (cf. 1Cor 12). Desse modo, progridamos no conhecimento de Deus, cresçamos na fé, participemos, assumamos nossos compromissos de cristãos e veremos como “Deus derrama sobre nós a abundância de suas bênçãos” (cf. Ml 3,10)!
Riqueza acumulada é sinal de morte; riqueza partilhada é sinal de vida!
Diácono Edir

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Paróquia de São João Batista - Viçosa - MG

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