O Cristão que deixa de olhar para Jesus Cristo e passa a olhar para si
mesmo começa a viver num horizonte estreito, onde seus problemas e questões
relacionadas tão somente ao seu mundo passam a ter sua maior atenção.
Ensimesmado, deixa de viver o necessário altruísmo gerado pelo amor, único
capaz de proporcionar a libertação da pessoa.
Questões como preocupações com doenças, com a própria aparência,
envelhecimento, carências afetivas, entre outras coisas, passarão a ser centro
da existência de tal pessoa, roubando-lhe a necessária energia e o devido
interesse para com sua missão.
Assim, mães ou pais começam a considerar a missão de pais pesada demais,
pois a maior parte de suas energias está sendo deslocada para as preocupações
consigo mesmos.
Esposos ou esposas começam a se cansar de seus casamentos, pois perderam
o foco do amor de doação tão necessário ao bem do mesmo, gostando suas melhores
forças em se queixarem de suas carências, por exemplo.
Jovens cristãos que deixam de ter Jesus Cristo como o centro real de
suas vidas, voltando-se excessivamente para si mesmos, correm o risco de perder
o rumo de seus projetos para o futuro, perdendo-se numa busca desenfreada de
todo tipo de prazer, que estraga sentimentos, machuca relacionamentos e gera
perda da verdadeira liberdade.
Quem se volta excessivamente para si mesmo pode tornar-se como o Narciso da mitologia grega, que encantado com sua própria imagem acabou se perdendo nela. Aliás, Jesus Cristo mesmo nos alerta no seu Evangelho que quem tentar salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por Ele vai salvá-la.
Quem se volta excessivamente para si mesmo pode tornar-se como o Narciso da mitologia grega, que encantado com sua própria imagem acabou se perdendo nela. Aliás, Jesus Cristo mesmo nos alerta no seu Evangelho que quem tentar salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por Ele vai salvá-la.
Assim, urge olhar para Jesus Cristo a todo instante de nossas vidas, sem
jamais perdê-lo de vista. Olhá-lo, incessantemente, como Ele se apresenta nos
evangelhos, para descobrir seus sentimentos, e sentir como ele. Descobrir suas
palavras e ações para falar e agir como Ele. Descobrir o seu jeito de crer, de
pensar e de ser para, enfim, viver o mais parecido possível com Ele; para
então, finalmente, na liberdade e na fidelidade do verdadeiro modo de existir,
sermos o que devemos ser.
Padre Walter
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