“É muito preocupante o quanto as pessoas têm feito uso das redes sociais para espalhar mensagens de ódio. Muitos que não têm coragem de agredir pessoalmente, por medo de retaliação, o fazem tranquilamente pelas redes, como se não pudessem sofrer as consequências de seus atos. Infelizmente, confundem liberdade de expressão com liberdade de agressão. Sobre esse assunto, o papa Francisco tem nos alertado: ‘Não usem a liberdade de expressão para ofender’. Hoje, mais do que nunca, com a internet acessível a praticamente todos, se torna imprescindível assumirmos que ‘Tudo me é permitido, mas nem tudo convém’ (I cor 6, 12).
Precisamos usar nossas forças para construir a paz e lutar por melhores condições de vida para todos, com educação, saúde e salário dignos; mas isso não se faz atacando as pessoas pelas redes sociais, dizendo coisas que jamais teríamos coragem de dizer pessoalmente” (Cida Zolnier).
“Em
um mundo como o nosso, marcado por um desejo de irresponsabilidade e
liberdade sem limites, o testemunho do filho pródigo recorda-nos que
o homem que entende a liberdade como sinônimo de fazer a própria
vontade vive na mentira, pois essa mesma liberdade facilmente se
converte em escravidão” (Site do Padre Paulo Ricardo).
“Usadas
com responsabilidade, as redes são uma dádiva, uma vez que, além
do conhecimento, trazem para perto os amigos distantes e nos levam a
lugares jamais imaginados... O que vemos de ruim nas redes é apenas
resultado de não nos sentirmos filhos de um Deus que tudo criou por
amor a nós e que não se cansa de nos esperar, como o Pai
Misericordioso da parábola. Ainda não entendemos que viemos d’Ele
e para Ele voltaremos” (Cristiane).
“O
ambiente virtual, que inicialmente se propunha a aumentar a
integração entre os povos, tem sido utilizado na perpetração de
crimes eletrônicos. Humilhar o semelhante na rede mundial de
computadores tem sido, para muitos, motivo de divertimento. Para as
vítimas, esse tormento pode culminar em suicídios ou até mesmo em
chacinas. O anonimato não é uma realidade nos crimes cometidos pela
internet. Inúmeros casos foram descobertos, porque existe um rastro
deixado pelo acesso à rede mundial de computadores – o IP
(Internet Protocol). Desta forma, os crimes cibernéticos ou
eletrônicos têm recebido respostas firmes do Estado através do
Poder Judiciário, uma vez que todas as condutas podem ser alcançadas
pela legislação penal atual” (Aline
Gabriela Pescaroli Casado - Advogada e Especialista em Ciências
Penais).
“Não
há necessidade de consultar um psicólogo para saber que quando você
denigre o outro é porque você mesmo não consegue crescer e precisa
que o outro seja rebaixado para você se sentir alguém” (Papa
Francisco).
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