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No mês de outubro, a Igreja intensifica as atividades para despertar a consciência e a vida Missionária. Hoje, promove também a coleta mundial para as Missões, para atividades de promoção humana e evangelização,
sobretudo onde as necessidades materiais são mais urgentes.
As Leituras bíblicas e a Mensagem do Papa motivam essa
realidade:
A 1a Leitura apresenta
o "Servo de Javé". (Is 53,10-11)
Isaías apresenta o Messias como uma pessoa insignificante e
desprezada pelos homens, através do qual se revela a vida e a salvação
de Deus. O Messias não será um rei de grande poder, mas um humilde
"servo sofredor". Cristo, o grande Missionário do Pai, "não veio para ser servido, mas PARA SERVIR".
Na 2ª Leitura, Paulo afirma que
Cristo foi para nós um grande Sacerdote, mediador entre Deus e os homens, que resgatou com sua morte
na cruz e continua intercedendo por nós junto ao Pai. (He 4,14-16)
No Evangelho, Jesus educa
para a Missão os seus apóstolos, ainda impregnados pelos falsos conceitos de grandeza da
época. (Mc 10,35-45)
- Jesus continua sua caminhada para Jerusalém e, na sua catequese,
faz o 3º Anúncio da Paixão.
- Dois discípulos íntimos de Jesus lhe fazem uma pergunta
estranha: "Mestre, faça que nos sentemos um à tua
direita e outro à tua esquerda, na tua glória".
- Os demais Apóstolos reagem indignados, pois todos eles
tinham as mesmas pretensões.
- A resposta de Jesus foi taxativa: "Não sabeis o que pedis…"
* A procura dos primeiros lugares pelos dois irmãos, e a indignação dos outros dez apóstolos
revelam muito bem a mentalidade dos discípulos, que alimentavam sonhos pessoais de grandeza, de ambição e de
poder. Jesus convida os discípulos
a não se deixarem levar por sonhos de ambição, de
grandeza, de poder e domínio, mas a fazerem de sua
vida um dom de amor e de "serviço".
- E Jesus apresenta
seu exemplo: "O Filho do homem não veio para ser
servido, mas para SERVIR e dar a sua vida em resgate
de muitos.
Mensagem do Papa: (Resumo)
Neste ano de 2015, o Dia Mundial
das Missões tem como pano de fundo o Ano da Vida Consagrada, que serve de estímulo para
a sua oração e reflexão. Na verdade, entre a vida consagrada e a missão subsiste
uma forte ligação, porque, se todo o batizado é chamado a dar testemunho do
Senhor Jesus, anunciando a fé que recebeu em dom, isto vale de modo particular para a pessoa consagrada.
O seguimento de
Jesus, que motivou a aparição da vida consagrada na Igreja, é reposta à chamada para se tomar a cruz e segui-lo, imitar
a sua dedicação ao Pai e os seus gestos de serviço e amor, perder a vida a
fim de a reencontrar. A dimensão
missionária, que pertence à própria natureza da Igreja, é intrínseca também a cada forma de vida consagrada, e não pode ser transcurada sem deixar um vazio que desfigura
o carisma.
Quem segue Cristo
não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe que Jesus «caminha com ele, fala com ele, respira com ele,
trabalha com ele. Sente Jesus vivo com ele, no meio da tarefa missionária» (EG 266). A missão é uma
paixão por Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, uma paixão pelas pessoas.
Quando nos
detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e
sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído do seu coração transpassado, estende-se a todo o povo
de Deus e à humanidade inteira; e sentimos também que Ele quer
servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado e de todos aqueles que O procuram de coração sincero.
Hoje, a missão
enfrenta o desafio de respeitar a necessidade que todos os povos têm de recomeçar das
próprias raízes e salvaguardar os valores das respectivas culturas.
Dentro desta dinâmica complexa, ponhamo-nos a questão: «Quem são os destinatários privilegiados do anúncio
evangélico?”.» A resposta é clara; encontramo-la no próprio Evangelho:
os pobres, os humildes e os doentes, aqueles que muitas
vezes são desprezados e esquecidos, aqueles que não te podem retribuir (Lc 14, 13-14).
Queridos irmãos e
irmãs, a paixão do missionário é o Evangelho. São Paulo podia afirmar: «Ai de mim, se eu não evangelizar!»
(1 Cor 9, 16).
O Evangelho é fonte de alegria, liberdade e salvação para
cada homem. Ciente deste dom, a Igreja não se cansa de anunciar a todos «O que existia desde o princípio, O que ouvimos, O que vimos com os nossos olhos» (1 Jo 1, 1).
A missão dos
servidores da Palavra, bispos, sacerdotes, religiosos e leigos, é colocar a todos, sem excluir ninguém, em relação pessoal
com Cristo. No campo imenso da atividade missionária da Igreja, cada batizado é chamado a viver o melhor possível o seu
compromisso, segundo a sua situação pessoal.
Uma resposta generosa a esta vocação universal pode ser
oferecida pelos consagrados e consagradas através duma vida intensa de
oração e união com o Senhor e com o seu sacrifício redentor.
Pe, Antônio Geraldo Dalla Costa -18.10.2015
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