Neste 31 de março, reflitamos sobre as palavras de nosso Pároco. A missa foi celebrada na Capela de Nossa Senhora Aparecida, no Amoras:
“Maria a discípula fiel, a mulher da fé, tem seu coração transpassado pelas dores. Ela é aquela que partilha o sofrimento com seu filho. Ela sofreu a mesma sorte dele. Seu sim agora se torna partilha de sofrimento.
Maria viveu a escuridão da fé. Ter fé significa saber esperar no Senhor. Hoje ela deposita seu filho no túmulo. O grão de trigo vai ser lançado à terra. Na intimidade que teve com seu filho, ela sabia que no terceiro dia Ele ressuscitaria e agora chegou a hora da prova. Jesus está morto, mas Ela tem que esperar que o morto volte à vida. O fato está consumado.
Maria está fazendo o caminho de discípula. Ela sabe esperar o tempo de Deus, mesmo quando o mundo lhe diz que não vai dar certo, que não há solução. E ela ainda não tinha recebido, junto dos discípulos, a infusão do Espírito Santo, pois foi só depois da Páscoa que o Espírito Santo foi derramado e todos entenderam o que Jesus tinha dito nas escrituras.
Agora, mesmo diante do túmulo, ela sabe que tem que esperar o tempo de Deus. Ela não foi uma heroína, dotada de super poderes, ela teve uma vida como a nossa. E ela nos mostra que não há nada neste mundo que uma pessoa que tem fé não possa esperar de Deus.
Viver como servo como Maria significa comprometer a vida. Olhemos para a discípula fiel. A ela não coube nenhuma facilidade. E para nós não será diferente. E se ela se tornou vitoriosa, mesmo esperando que um filho morto ressuscitasse, que mais não poderemos esperar de Deus?”
Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!
Pastoral da Comunicação
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