Resultados de pesquisas recentes realizadas sobre o chocolate amargo, na Alemanha, confirmam que ele protege o coração, uma vez que seu consumo rotineiro e moderado reduz os níveis da pressão arterial. O trabalho avaliou 44 pacientes entre 56 e 73 anos, pré-hipertensos ou no estágio inicial do problema.
Durante 18 semanas parte deles consumiu 30 calorias diárias, ou 6,3 gramas de chocolate amargo, algo equivalente a um único pedaço de uma barrinha. Aqueles ínfimos 6,3 gramas da versão de gosto mais acre derrubaram a pressão que o sangue exerce sobre os vasos: a máxima (sistólica) em 1,6 milímetros de mercúrio e a mínima (diastólica) em 1 milímetro.
A queda de cada 2 milímetros de mercúrio na medida da pressão máxima já diminui bastante o risco de morrer de AVC ou do coração, assegura o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. No estudo alemão, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.
O segredo do chocolate amargo está na alta concentração de certos flavonóides, que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. 30 a 40 gramas (4 quatro quadradinhos dos tabletes grandes) é uma boa quantidade.
Na Espanha, uma pesquisa realizada na Universidade de Barcelona também estudou os flavonóides do chocolate amargo e descobrimos também que o cacau protege os neurônios dos efeitos dos radicais livres. Além disso, o alimento contribui para manter o humor das pessoas em alta.
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