No último domingo Jesus se apresentou a nós como o Bom Pastor, aquele que toma em seus braços a ovelha que se extraviou, cura suas feridas e a conduz ao rebanho.
A vida do pastor era solitária e muito dura, entre ovelhas e feras. Ele sabia que a segurança das ovelhas dependia totalmente dele. Então, Jesus traz essa imagem para si: “Eu sou o bom pastor e dou a vida por minhas ovelhas”.
Hoje há uma concentração quase palpável de maldade no mundo. A violência do mal é consequência dos inúmeros pecados da sociedade. Mas na cruz o Pastor abriu os braços, colocou todo o seu rebanho atrás de si e recebeu o golpe mortal da maldade: foi ferido de morte. A lança que era dirigida a nós caiu no peito do Bom Pastor.
Jesus sabia que aquela era a única forma de eliminar para sempre o mal que nos era dirigido. Ele mesmo, com o preço da sua vida, matando o mal em si, para poder ressuscitar, dando a nós a vida nova, livre de todo o pecado.
Ele é o Pastor que não recua, que não volta atrás, que ama a ovelha mais rebelde. E nós não somos fáceis de amar, basta olhar os nossos relacionamentos. Como é difícil nós nos amarmos, aceitarmos o outro do jeito que ele é!
Quando você olhar para a cruz, lembre-se que Ele é o seu Pastor. Ele está ali e nós estamos atrás dele, protegidos pelos seus braços abertos, por seu peito ferido que recebeu a lança que era dirigida a nós.
Reconheça o Bom Pastor e ouça a sua voz. Peça que Ele lhe dê constância, perseverança para não desanimar diante das dificuldades. Não vá para longe do rebanho, buscando outras pastagens que não produzem vida.
Peçamos a Ele: “Senhor, faz de mim também pastor, cuidador dos outros, do mundo. Que eu seja atencioso, generoso, solícito. Faz de mim um prolongamento do seu amor misericordioso!”
Padre Walter
“Tu és, Senhor, o meu Pastor. Por isso, nada em minha vida faltará.”
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