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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Vivo a minha fé sozinho

Por Paróquia São João Batista   Postado As  13:27   2 Comentários


 

A subjetividade é um grande avanço de nosso tempo, pois leva a valorizar a pessoa como algo singular, ou seja, alguém único, irrepetível, com qualidades, dons e talentos exclusivos.
No entanto, é um ganho verdadeiro se não conduzir a pessoa ao individualismo. E convenhamos, o individualismo tem se tornado também uma marca dos nossos dias. Até no campo da fé é possível reconhecê-la com facilidade. Quanta gente hoje diz com naturalidade que tem fé, que quer Jesus, mas não a Igreja? Quanta gente diz que vive a sua fé de modo particular, do jeito dela?
Eis aí algo que nos deve fazer refletir, pois, se de um lado a individualidade a faz sentir de modo pessoal a fé e o amor de Deus por ela enquanto pessoa e não massa, por outro a pode conduzir a uma forma tão individual de fé que o Cristo em que crê pode ser não mais do que um cristo imaginado por ela.
O Jesus que conhecemos chegou até nós por meio da experiência que dele fizeram os membros da primeira comunidade. Não foi o fruto da imaginação ou da experiência de um indivíduo. A fé no Cristo que chegou até nós é fruto da vivência comunitária que fizeram as comunidades que resguardaram, ao longo dos séculos, as palavras e as práticas (tradições) oriundos desta fé.
Como alguém que vive sozinho a sua fé poderá dizer que o Cristo em que crê é mesmo Jesus Cristo? A comunidade Igreja é quem dá os contornos, as referências da fé.
Lembremo-nos que Jesus quis consigo não pessoas solitárias, mas formou, desde o início, um grupo de doze, além dos muitos outros discípulos que sempre estavam com ele.
Se abrirmos mão da vivência comunitária da fé, logo vamos relativizar tudo aquilo que em algum momento não achamos importante. Mas, sozinhos teremos sempre clareza do que é ou não importante, mesmo para nós? Desprezar um caminho feito ao longo de 2000 anos com seus erros e acertos, não é muita pretensão?
A Bíblia mostra que Deus sempre falou para um povo; nunca usou o método de dirigir pessoa por pessoa, ainda que valorize e ame cada pessoa de modo singular.
Assim, tomemos cuidado com a armadilha do individualismo na vivência da fé. Pode parecer muito moderno, mais é um retrocesso que pode, inclusive, levar a pessoa a não crer senão em si mesma.

Pe Walter

Sobre o autor

Paróquia de São João Batista - Viçosa - MG

2 comentários:

  1. bom interessante isso
    Pe. Walter as pessoas tem que viver em união não no individualismo bom mesmo lendo isso gostaria que o senhor explicasse essa postagem no domingo na Pe. Alvaro á noite,para que saibamos entender melhor o que o senhor nos quer dizer!

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  2. como podemos saber se a pessoa é individualista na fé ou outra coisa se não conhecemos ela ? só a vimos e não conversamos nem nada ? acho que se for individualista ajudemo-los ela então mas se não for torne alguma coisa boa para com essa pessoa !acho o que eu falei não tem nada haver mais tire essa duvida escrevendo ai mesmo

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