Como estamos nos relacionando com Deus? Vemos nele um pai amoroso ou uma fada madrinha que está sempre a espera de nos conceder aquilo que almejamos? Vejam que estas perguntas, de certa forma, abrem vários horizontes para compreendermos verdadeiramente qual é o Deus que Jesus veio nos anunciar.
Cresce em nosso meio a ideologia de que se eu não possuo as coisas é porque Deus está chateado comigo e para me castigar ele não me concede nenhum favor. Esta atitude se assemelha muito àquela das crianças que fazem birra e culpam os pais de tudo. Daí a necessidade de pensarmos como São Paulo que nos fala de uma fé adulta nos convocando a abandonar aquela fé imatura da negociação com o sagrado: “quando éramos crianças tínhamos próprias de criança, mas agora temos que abandonar as coisas próprias de criança”. A paternidade de Deus vai além deste modo mesquinho de nós a compreendermos.
Se observarmos bem a história do povo de Deus que saiu do Egito, iremos vislumbrar em Deus um Pai amoroso que como uma mão acaricia o povo, mas não deixa de educá-lo com pulso firme. Isto é o verdadeiro amor capaz de transformar as pessoas para melhor. Este é o Pai que Jesus nos deu quando se encarnou e fez de nós os seus irmãos. Um Deus que nos ensina a correr atrás de nossos sonhos e que nos ajuda dando força para que nós o alcançarmos.
Quando se descobre a verdadeira face do Deus de Jesus Cristo, se olha o mundo e a vida de maneira transfigurada. Faça, pois esta experiência e verá como Deus te ama sem reservas.
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