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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A lição do jardineiro

Por Paróquia São João Batista   Postado As  04:43   Sem Comentários


Um dia, um executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para cuidar do seu jardim. Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, pediu para que o garoto executasse o serviço. Quando já havia terminado, o garoto solicitou ao executivo, permissão para utilizar o telefone. O executivo não pôde deixar de ouvir a conversa.
O garoto ligou para uma Senhora e perguntou: “A Senhora está precisando de um jardineiro?” “Não, eu já tenho um”, respondeu a Senhora. “Mas além de aparar a grama”, frisou o garoto, “eu também tiro o lixo”. “Nada demais”, retrucou a Senhora do outro lado da linha, “o meu jardineiro também faz isso”. O garoto insistiu: “Eu limpo e lubrifico todas as ferramentas ao final do serviço”. “O meu jardineiro também”, tornou a falar a Senhora. “Eu atendo rapidamente”. “Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente, nunca me deixa esperando, nunca se atrasa”.
Numa última tentativa, o menino arriscou: “o meu preço é um dos melhores”. “Não”, disse firme a voz ao telefone, “muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom”. Desligando o telefone, o executivo perguntou ao jardineiro: “Meu rapaz, você perdeu um cliente?” “Claro que não”, respondeu rapidamente, “eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo”.
Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa desse jardineiro? E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente? Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes dos pequenos mal-entendidos?
Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas, da indiferença e da mentira nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da afeição mais pura e sincera? Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia, do respeito? E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Estamos cuidando das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer, sem sufocá-las?
Autoria desconhecida

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