Igreja Viva: Fé e Amor

A fé é o maior bem que possuímos. É uma virtude-dom que nos faz perceber que a vida é um mistério sagrado que vai além daquilo que podemos ver.

Sim, a fé é o nosso grande tesouro! No entanto, uma fé viva deve, obrigatoriamente, alimentar em nós o amor.  Ela deve se traduzir em uma vivência concreta, marcada por gestos concretos em favor do bem.

Para dizermos que temos uma fé verdadeiramente cristã, devemos viver como Jesus nos ensina em Jo 14, 16-26: “Todo aquele que me ama guardará os meus mandamentos”. Dessa forma, se alguém disser que tem muita fé em Jesus Cristo, mas não seguir os seus ensinamentos, como poderá afirmar que o seu deus é o Deus que Jesus Cristo anunciou?

Uma fé cristã viva, genuína deve nos conduzir aos caminhos ensinados por Jesus, caminhos norteados por seus mandamentos e não, simplesmente, por aquilo que achamos ser certo ou errado.

Jesus ensinou que todo aquele que cresse e fosse batizado seria o novo Povo de Deus, formaria a sua Igreja. Somos, portanto, a Igreja de Jesus, povo a quem Ele confiou a tarefa de continuar a sua obra, fazendo acontecer a novidade do Reino de Deus.

Eis porque todo aquele que tem verdadeira fé deve sentir-se Igreja, viver como Igreja, caminhar inserido na Igreja, Corpo Místico de Cristo. Não se pode dizer que se tem muita fé e viver isolado, não se sentindo incorporado à Igreja pela qual Jesus deu o seu Sangue.

Devemos ser, pois, uma Igreja viva, vibrante, formada pela Palavra e alimentada pela Eucaristia; Igreja de redimidos pelo perdão sacramental e confirmados pela unção do Espírito Santo. Precisamos ser um povo que se sinta chamado a viver em comunidade e a anunciar o Evangelho, a fim de que na mesa da família de Deus haja sempre mais e mais irmãos.

Padre Walter