Com júbilo, neste dia 13 de março de 2013, ouvimos a solene proclamação: Habemus Papam! Depois da renúncia de Bento XVI, a Igreja ganhou um novo pastor. Com espírito eclesial e fé, acolhemos o Papa como legítimo Bispo de Roma, sucessor do Apóstolo Pedro e Pastor de toda a Igreja.
Neste Ano da Fé, é bom recordar o que nos diz o Catecismo da Igreja Católica que retoma os ensinamentos do Vaticano II: “O Papa, Bispo de Roma e sucessor de São Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos Bispos quer da multidão dos fiéis. Com efeito, o Pontífice Romano, em virtude do seu múnus de Vigário de Cristo e Pastor de toda a Igreja, possui na Igreja poder pleno, supremo e universal” (CIgC, n. 882).
Em nossa visão de fé, que nos leva a enxergar para além do que aparece e penetrar no âmago da realidade, podemos afirmar com profunda convicção que a escolha do Cardeal Jorge Mario Bergoglio para o supremo pontificado não foi simplesmente o resultado dos cálculos humanos e das estratégias e articulações do Colégio Cardinalício. Por mais que entrem critérios humanos, as decisões que implicam a vida e a missão da Igreja contam, sem dúvida, com especial intervenção de Deus. O Espírito do Senhor atua por meio de pessoas, situações e realidades humanas, pois, “a Causa Primeira age através das causas segundas”.
Com o coração agradecido, louvamos a Deus por nos ter dado o Papa Francisco a quem expressamos respeito, obediência e reverência. A Igreja particular de Mariana reafirma sua total adesão ao Magistério do Sumo Pontífice e sua plena comunhão com o Sucessor de Pedro.
Mariana, 13 de março de 2013
Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Metropolitano
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