A partir das 20h do dia 28 de fevereiro, a Igreja Católica iniciou seu período de vacância, devido à renúncia do Sumo Pontífice, Bento XVI. A Sede vacante é o termo oficial da Igreja, utilizado para denominar o período em que a função de Papa fica vaga.
A Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, escrita pelo Papa João Paulo II, em 2 de fevereiro de 1996, trata das orientações para este período de vacância e da eleição de um novo Papa. De acordo com o documento, a Sede vacante deve durar exatamente 15 dias, podendo ser estendidos para 20, em caso de extrema necessidade.
A Constituição explica que, durante o período de vacância, a Sé Apostólica fica sob o governo do Colégio dos Cardeais somente para o despacho dos assuntos ordinários ou inadiáveis. Ao mesmo tempo, os cardeais não têm poder ou jurisdição alguma no que se refere às questões da competência do Sumo Pontífice.
Todos os fiéis estão convocados a se unirem em orações pelos acontecimentos que permeiam a Fé Católica durante esse período. Nas palavras de João Paulo II: “que em todas as cidades [...] se elevem preces ao Senhor, para que ilumine o espírito dos eleitores e os torne de tal maneira concordes na sua missão; que se obtenha uma rápida, unânime e frutuosa eleição, como o exigem a salvação das almas e o bem de todo o Povo de Deus”.
A data para o Conclave ainda não foi divulgada. Enquanto isso, oremos a Deus para que ilumine os cardeais na importante missão que terão em breve.
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