Em todas as ocasiões, das menores às mais importantes, escolha sempre o bem, a bênção. Nem sempre sabemos escolher o bem e, por vezes, acabamos por fazer o mal que não queríamos (Rm 7,15). Mas, escolher o mal quando sabemos que é mal porque trará satisfação aos nossos instintos ou ao nosso egoísmo ou a qualquer outra coisa semelhante é enveredar pelo caminho da autodestruição, pois não fomos criados para o mal e este nunca poderá nos trazer uma alegria duradoura.
Ainda que possam nos alegrar momentaneamente, os frutos das escolhas em favor do que não é bom serão sempre amargos e podem nos jogar em prisões, de onde só a muito custo sairemos (e nem sempre se sai...). Escolher a vida nem sempre parecerá o mais prazeroso, o que mais nos satisfaz no momento, mas seguramente é o que nos trará alegria genuína e permanente.
Ser honesto, num mar de corrupção; ser ético e íntegro, quando estão em cheque os valores; ser bom, quando zombam da bondade e banalizam o mal; ter ideal e alimentar utopias, quando o que está na moda é viver para o aqui e agora, sem medir consequências, quando o que conta é o consumir. Enfim, escolher a vida, a bênção, quando a morte e a maldição parecem ter a vez, é assemelhar-se ao Cristo, é tornar-se discípulo seu, é prosseguir sua missão de implantar o Rei do Pai.
Somos de Deus, remidos pelo Senhor, amados! Somos filhos do Altíssimo e, portanto, somos do alto e não das coisas de baixo, do bem e não do mal! Não podemos escolher a maldição, pois trairíamos nossa vocação, vocação dos fazedores do bem, de filhos da luz, de discípulos que devem manter os olhos fixos em Jesus, autor e consumador de nossa fé (Hb 12, 2).
Em tudo o que você fizer, escolha a vida e não a maldição.
Padre Walter
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